Brasília (DF) – O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinaram, nesta sexta-feira (29), um acordo de cooperação técnica. A parceria visa fomentar a inovação tecnológica no setor da construção civil e possibilitar a redução de custos, a sustentabilidade ambiental e a melhoria da qualidade da produção habitacional, além de ampliar o atendimento pelo Programa Casa Verde e Amarela.
“Com o aprimoramento e o estímulo à modernização do setor da construção habitacional, vamos promover a qualidade e a produtividade das indústrias, além de acelerar os processos e reduzir os custos para homologação de materiais, componentes e sistemas construtivos inovadores, que têm se mostrado muito lentos e onerosos para os proponentes”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Inserida no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do MDR, a parceria terá duração de dois anos e não contará com repasse de recursos. “É um marco para o desenvolvimento de tecnologias alternativas para o sistema construtivo na área habitacional do Brasil. Com esse acordo, estamos buscando a industrialização na área de construção civil”, avaliou o secretário Nacional de Habitação do MDR, Alfredo dos Santos.
Entre as medidas previstas por meio do acordo estão a criação de um grupo de trabalho para avaliação prévia das solicitações de homologação junto ao Programa, a disponibilização de um canal de apoio técnico especializado para agilizar os processos burocráticos e a formação de uma comissão de estudos especiais voltada para a normatização de produtos inovadores que se encontram em fase de homologação.
O diretor adjunto do Departamento da Indústria da Construção Civil da Fiesp, Newton Cavalieri, ressaltou que o acordo é benéfico para todas as partes. “Fomentamos assim a industrialização, com ganho de escala na produtividade dos empreendimentos habitacionais por todo o País, além de ser proveitoso para o aprimoramento da política pública”, afirmou.
O presidente da ABNT, Mario William Esper, explicou como será a atuação da entidade na parceria. “Tínhamos uma demora na aprovação e altos custos no sistema construtivo. A ABNT participa no sentido de dar uma celeridade às normas para que possam caminhar junto com as inovações”, disse.
Por fim, José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), parabenizou as entidades pela parceria. “Podemos ir mais longe. Que possamos planejar o que queremos para o Brasil em termos de inovação tecnológica”, destacou.
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