Brasília (DF) – Eficiência energética e hídrica e uso de materiais mais sustentáveis. Esses foram os temas de debate promovido pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), com representantes do setor da construção civil nesta segunda-feira (2). O objetivo da Pasta é buscar soluções para construir moradias mais sustentáveis e com menor impacto ambiental.
Desde maio deste ano, os participantes abordam questões ligadas à sustentabilidade em busca de soluções que possam integrar o Plano Nacional de Habitação (PNH) e serem aplicados nos projetos habitacionais do Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. Essa foi a terceira reunião realizada pelo Grupo de Trabalho.
“Esses encontros estão sendo muito enriquecedores, pois trazem maior governança para a temática da sustentabilidade, visando a inclusão de requisitos nos sistemas integrantes do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, o PBQP-H”, afirma a secretária executiva do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH), Rhaiana Santana.
O PBQP-H é uma ferramenta do Governo Federal que busca garantir dois pontos fundamentais quando se fala de habitação de interesse social: a qualidade, com obras marcadas pela segurança e durabilidade, e a produtividade do setor da construção a partir da sua modernização.
Um dos assuntos abordados no debate on-line foi sobre o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), uma iniciativa do Governo Federal executada pela Eletrobras. A ação promove o uso eficiente da energia elétrica, ajudando a combater o desperdício e a reduzir os custos e os investimentos setoriais.
Apenas em 2020, o Procel alcançou uma economia de aproximadamente 22,02 bilhões de quilowatts-hora (kWh), o que corresponde ao consumo anual médio de 11,13 milhões de residências no país.
A CECarbon, calculadora de consumo energético e emissões de carbono para edificações, também foi apresentada. A ferramenta oferece uma forma acessível de mensurar impactos e contribuir para a identificação de riscos e oportunidades no setor da construção civil.
No início de julho, o MDR debateu ferramentas que visam reduzir o impacto ambiental na construção das moradias. Na ocasião, foram apresentados indicadores como o Pegada Hídrica – que calcula quanto de água é gasto desde a extração dos materiais até o final da construção da edificação – e o Sistema de Informação do Desempenho Ambiental da Construção (Sidac), que busca fazer um cálculo de emissão de carbono de geração de energia desde a extração dos materiais de construção.
Dica: use combinações de palavras-chave que direcionem sua busca. Não é necessário utilizar conectivos, artigos ou conjunções. Ex: Use “avaliação conformidade” em vez de “avaliação da conformidade”